Outro dia, a moça do sorriso carinhoso me levou a um lugar chamado "Laboratório" e disse que lá tinha uma borboleta que ira pousar no meu braço, como se fosse um avião. Ela também falou que iria me ajudar a manter a “pista de pouso” bem esticada para a tal borboleta poder aterrisar com tranquilidade. Eu fiquei todo animado com a idéia, pois achei que seria útil a uma borboleta cansada, e gosto de ser útil.
Nós sentamos numa cadeira de ferro branca e a moça do sorriso carinhoso me abraçou bem apertado, pedindo que eu fechasse os olhos para a borboleta não ficar assustada comigo olhando para ela.
Então, ela esticou o meu braço sobre uma bandejinha de apoio dizendo:
-Leozinho, a borboleta já vai pousar. É só ficar bem quietinho!
Eu concordei com os olhinhos fechados e senti uma coisa apertando a parte de cima do meu braço, como uma borracha amarrada.
Logo em seguida, também senti uma dor bem ardida, que me fez dar um tranco para frente e abrir os olhos imediatamente.
Puxa, era mesmo uma borboleta em cima do meu braço, mas parecia abelha, porque doía muito muito! Daquele dia em diante eu nunca mais fiquei animado para ajudar as borboletas, snif.
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